Pesquisa de postagens

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O comércio exterior no Brasil

O comércio exterior é uma atividade econômica regulada, no plano interno, pelos estados-nacionais, e no plano internacional, por um sem-número de acordos comerciais, tarifários, de transporte, etc. De certa forma no Brasil, este tipo de atividade vem crescendo a cada dia que passa. Uma das principais fontes de rentabilidade do comércio exterior brasileiro é no setor de agronegócios. O Brasil é a 10ª maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra", sendo a maior da América Latina, e está na 70ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).
Em
2004 o Brasil começou a crescer, acompanhando a economia mundial. O governo diz que isto se deve a política adotada pelo presidente Lula, grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia.
Comércio exterior é a troca de bens e serviços realizada entre fronteiras internacionais ou territoriais. Normalmente representa uma grande parcela do PIB. Até 1960, o Brasil exportava produtos primários como o algodão, cacau, fumo, açúcar, madeira, carne, café (representando 70% das exportações) e outros. Os produtos naturais não manufaturados representavam taxa maior que 95% nas exportações.
Hoje, o Brasil exporta diversos produtos industrializados e semimanufaturados como calçados, suco de laranja, produtos têxteis, óleos comestíveis, bebidas, alimentos industrializados, aparelhos mecânicos, armamentos, produtos químicos, material de transporte e outros chegando a 55% e 65% das exportações.
As importações também sofreram alterações, pois antigamente importava-se quase que totalmente, bens manufaturados, e hoje aproximadamente 40% das importações são matérias-primas, combustíveis, minerais, trigo, carne, bebidas, artigo de informática e telefonia, alguns metais, máquinas, motores e vário outros.
Conclui-se que a participação do Brasil na ALCA será um passo importante na impulsão econômica do nosso país, para que isso realmente ocorra, é de vital importância que se discuta não a participação do Brasil neste bloco, mas sim as condições que os demais países (leia-se EUA) querem nos impor. Um posicionamento enérgico e uma união de esforços nos estudos econômicos, políticos, sociais, ambientais, entre outros, que terão efeito direto sobre a população, são extremamente necessários para que se tenha êxito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário