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segunda-feira, 27 de julho de 2009


FAMILIA TIBALDI

ÁRVORE GENEALÓGICA

quinta-feira, 23 de julho de 2009

HISTÓRIA DA FAMILIA TIBALDI

A parte dos Tibaldi que originou nossa Família, imigraram do Norte da Itália. O Senhor Lorenzo Tibaldi e Gentila Cerchiari casaram-se em 15/03/1892 na Região da Lombardia, Província de Mantova, no Município de Quingentole, onde também nasceram seus dois primeiros filhos Addone e Selvino Tibaldi.
Chegaram ao Brasil pelo Porto de Santos – SP, a bordo do Vapor Espagne em 15/09/1895. Aqui seus nomes sofreram influências e variações na escrita, onde TIBALDI passou a ser também TEOBALDO ou THEOBALDO.
Migraram para a região do Paranapanema, para o cultivo da terra, onde aumentaram e progrediram a Família nas cidades de Itapeva, Ribeirão Branco, Apiaí, mais tarde alcançando o resto do estado de São Paulo. Em 27/05/1920 Selvino Tibaldi casou-se com Anna Rodrigues da Silva, em Itapeva - SP, onde também nasceram seus filhos: Maurisa; Luiz; Arnaldo; Silvino; José; João;Tereza; Aparecida e Rita.
A Chegada dos Tibaldi está registrada no Memorial do Imigrante na grande São Paulo ( Livro 051, pág 063).

Tebaldi é um apelido de família difundido no centro-norte da Itália, claramente derivado do prenome Tebaldo, de origem longobarda, que significa homem valoroso do povo.. Este apelido de família tem inúmeras variantes, dentre elas: Teobaldi, Tibaldi, Tipaldi, Tiboldi, Tebaldini, Tebaldeschi, Toaldi etc.
Personagens famosas
Renata Tebaldi - cantora lírica italiana
Pellegrino Tibaldi - arquiteto, pintor e escultor italiano
Marco Tebaldi - prefeito de Joinville
ReferênciasCognomi italiani - origine e significato. Strada, Annalisa e Spini, Gianluigi. De Vecchi Editore, Milão:2000


Segundo informações colhidas principalmente com o Padre Remet, do Colégio Salesiano São Gonçalo, as missões salesianas vieram para o Brasil em janeiro de 1895, e fundaram o Colégio Dom Bosco, em Cuiabá, em 30 de janeiro de 1895, e dentre os noviços salesianos, havia o jovem Joseph Geroncio Tibaldi, chamado de santinho, rapaz nov, trabalhador, cheio de vida, que não se ordenou padre, por não ter estudo suficiente, mas trabalhou aqui juntamente com os padres salesianos e a colonia italiana radicada em Cuiabá, como a familia Latorraca, Sogari, Olivieri, da qual os Tibaldi eram parentes. Joseph Geroncio Tibaldi foi mestre de obras, carpinteiro, oleiro e fazia muitas outras atividades dentro das missões salesianas. Casou-se com uma senhora descendente de uma paraguaia, que trabalhava no ramo de panificação, juntamente com a familia Sogari, de nome Flora Inocencia, e dessa união nasceram cinco filhos:
ANTONIO FELIPE TIBALDI
JOSE TIBALDI
QUINTINO TIBALDI
MARIA MADALENA TIBALDI
JOÃO TIBALDI (meu avô)

Uma sessão solene realizada pela Assembléia Legislativa na noite desta sexta-feira (19) enalteceu o pioneirismo e o espírito desbravador das primeiras famílias italianas a contribuir para colonização de vários municípios mato-grossenses.
A solenidade especial requerida pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), homenageou os imigrantes que chegaram ao Brasil a partir de 1870 e foi marcada pela entrega de Moções de Louvor àqueles que mantiveram vivas as raízes e as tradições italianas em Mato Grosso.
“Meus avós maternos são de origem italiana, minha família toda chegou à região Sul do país com ideais de vida e muitos sonhos. Eles participaram da colonização da cidade de Guaporé, no Rio Grande do Sul e – anos mais tarde – vieram desbravar as terras de Mato Grosso num antigo caminhão Ford com todos os filhos na carroceria”, declarou o autor da homenagem, deputado Sérgio Ricardo, ao lembrar que – à época – em 1975, não havia sequer asfalto nas estradas estaduais.
O Dia da Comunidade Italiana no Estado de Mato Grosso foi instituído pela Lei 8.129/04, de autoria do então deputado João Malheiros – atual Chefe da Casa Civil do Governo do Estado. Ele é comemorado no dia 19 de Setembro – também dedicado a São Genaro – e significa o reconhecimento ao pioneirismo do povo italiano pela contribuição dada às principais regiões para onde imigrou.
Arcebispo de Benevento e padroeiro de Nápoles, no sul da Itália, São Genaro também foi homenageado. Ele foi capturado em 305 d.C. durante as perseguições contra os cristãos, ordenadas pelo imperador Diocleciano. Naquela ocasião, São Genaro foi condenado à morte e decapitado.
“Os primeiros sinais italianos foram observados nas ruínas das chamadas ‘reduções’ jesuíticas em alguns pontos do Rio Grande do Sul, com destaque para a grande Catedral de São Miguel, na capital dos sete povos. Já em nosso Estado – em 1776, eles deixaram suas marcas na construção do Forte ‘Príncipe da Beira’, no Rio Guaporé, quando Mato Grosso era ainda uma capitania e abrangia todo o território do estado de Rondônia, onde hoje está situado o forte”, explicou Sérgio Ricardo.
O presidente da AL destacou que os mato-grossenses estão mais envolvidos, histórica e socialmente com os italianos do que se possa imaginar. Durante a solenidade, a fundadora da Comunidade Italiana no Estado, Dona Carmelinda Ferrante Maciel da Silva, anunciou a intenção de lançamento, na capital mato-grossense, do Museu da Imigração Italiana, em Cuiabá.
Dona Carmelinda explicou que, na exposição – lançada na última quinta-feira (17.10), os visitantes poderão apreciar objetos reunidos ao longo de 15 anos, trazidos por imigrantes que vieram se instalar no Brasil e terão a homenagem histórica prestada pela Assembléia Legislativa. “Este momentos ficará marcado na história mato-grossense. Só temos que agradecer ao deputado Sérgio Ricardo pela iniciativa de promover a união das tradições culturais”, externou Carmelinda.
Ela salientou que a Comunidade Italiana de Mato Grosso conta com mais de 100 famílias associadas e estão todas representadas na exposição: Argenton, Fortunato; Ricci; Fava; Spinelli; Checon; Ferrante; Candia; Tibaldi; Tenuta; Dorsa; Orlando; Sardi; Zanatta; Rondinelli; Lotufo; Capriata; Scarabottolo; Castrilo, entre outros. “Esta noite tem caráter especial para mim. Sinto-me duplamente gratificado homenageando a comunidade italiana e meus ancestrais – a Família Argenton”, disse Sérgio Ricardo, agradecendo aos demais deputados por terem aprovado a realização da solenidade.
CÔNSUL DA ITÁLIA – De São Paulo – através de mensagem, o cônsul-geral da Itália, Marco Marsilli, disse que homenagear os italianos e seus descendentes residentes em Mato Grosso não só ressalta a importância da emigração italiana no desenvolvimento cultural e sócio-econômico do Estado e de tantos outros, no país, como fortalece os eternos laços existentes entre os dois povos.
“A realização dessa sessão solene é a prova viva da história de amizade entre o Brasil e a Itália que, recordando com justiça as obras das gerações passadas, conhece hoje novas páginas importantes com uma série de também importantes iniciativas nos campos político, econômico e cultural”, observou Marsilli.
HISTÓRIA – Depois de 40 dias em navios lotados e cheios de doenças, os italianos trocaram um país agrícola – que se afundava na pobreza – pelo avanço das máquinas da Revolução Industrial e uma população crescente cuja conseqüência era o desemprego e a fome.
O Brasil era considerado uma das alternativas. Com as pressões internacionais para por fim à escravidão, a mão-de-obra nos cafezais estava escassa e os italianos encontraram aí a grande oportunidade de emprego e garantia de vida.